Vídeo Games - Oitava Arte?
Oi gente. Vim agora discutir um tema que gosto muito. Os jogos, ou vídeo-games. Pra muitos considerados brincadeiras de crianças e para outros (quase na mesma quantidade) considerados uma forma de arte e entretenimento. O que vocês acham? Pode ser considerado arte? Leiam o texto abaixo que tirei de outro blog. Em seguida, vou postar alguns vídeos de jogos que gosto muito. O que acham de publicações contendo história (algo que prezo muito como sabem) de alguns dos meus favoritos? Não esqueçam de dar o like de vocês e comentar.
O videogame pode se tornar a oitava arte?
Fonte: Bit a Bit
Na feira E3 (Electronic Entertainment Expo) de 2012 em Los angeles foi exibida uma mostra incluindo cenários e trilhas sonoras de videogames. Os organizadores queriam demonstrar que o videogame é uma forma de arte. Não sou usuário frequente dos games, mas admito que esse ramo do entretenimento tem todo direito a pleitear o estatuto de arte. Certamente, são poucos os games que extrapolam o nível do passatempo raso, mas não há o que reclamar porque o besteirol predomina também nas chamadas artes elevadas como cinema, literatura e teatro. Talvez, o videogame seja a forma de expressão mais nova entre as que disputam a posição de oitava arte. Se formos seguir a ordem cronológica, diria que o videogame pode no máximo ficar com a décima posição, depois da fotografia e da televisão.
Essa história de identificar as artes por números começou no início do século XX. Em um manifesto de 1912, o italiano Riccioto Canudo cita sete artes pela ordem: Arquitetura, Escultura, Pintura, Música, Dança, Poesia e Cinema. O pioneirismo desse manifesto está em colocar o cinema na sétima posição, tendo em vista que naquela época os filmes eram uma novidade em início de trajetória. Naquela época de cinema mudo pouca gente botava fé na possibilidade de ele se tornar uma arte de alto nível. Exatamente um século depois os céticos continuam batendo ponto nas redações. O crítico americano de cinema Roger Ebert é um dos que afirmam categoricamente que o videogame nunca será arte. Ele alega razões como o fato de que o videogame não é fruto do gênio individual. Estranho argumento para um crítico de cinema, já que filmes são obras de arte essencialmente coletivas.
Será que existe substância nos videogames para que pelo menos uma pequena parte deles possa ser considerada arte? Não sou especialista em games, mas nessa hora sempre lembro dos tempos em que eu jogava Age of Empires com meus filhos. Nesse jogo de estratégia o objetivo é criar um império que se sobressai entre outras civilizações vizinhas. Há várias estratégias para ganhar o jogo. Uma delas é ser obstinado para fazer sua civilização avançar na economia e na tecnologia. O administrador não pode descuidar da defesa, pois invasores rondam as fronteiras. Uma outra maneira de vencer o jogo é pelo ímpeto militar. Desenvolva um exército forte e extermine as civilizações incipientes à sua volta. Como se vê, esse jogo criativo nos ensina algumas lições sobre geopolítica. Até onde eu sei, imitar a realidade com perfeição é uma dos eixos centrais da arte. Os games criam mundos artificiais que podem ter uma ligação de verossimilhança com o mundo real. Ao contrário de um romance que tem enredo único, o game admite várias trajetórias narrativas, o que não quer dizer que seja aleatório. As opções são controladas por quem desenvolveu o game. Games coletivos como o World of Warcraft nos remetem à mitologia, a categorias antropológicas, mesmo que pareçam ingênuos aos pseudo intelectuais.
Será que existe substância nos videogames para que pelo menos uma pequena parte deles possa ser considerada arte? Não sou especialista em games, mas nessa hora sempre lembro dos tempos em que eu jogava Age of Empires com meus filhos. Nesse jogo de estratégia o objetivo é criar um império que se sobressai entre outras civilizações vizinhas. Há várias estratégias para ganhar o jogo. Uma delas é ser obstinado para fazer sua civilização avançar na economia e na tecnologia. O administrador não pode descuidar da defesa, pois invasores rondam as fronteiras. Uma outra maneira de vencer o jogo é pelo ímpeto militar. Desenvolva um exército forte e extermine as civilizações incipientes à sua volta. Como se vê, esse jogo criativo nos ensina algumas lições sobre geopolítica. Até onde eu sei, imitar a realidade com perfeição é uma dos eixos centrais da arte. Os games criam mundos artificiais que podem ter uma ligação de verossimilhança com o mundo real. Ao contrário de um romance que tem enredo único, o game admite várias trajetórias narrativas, o que não quer dizer que seja aleatório. As opções são controladas por quem desenvolveu o game. Games coletivos como o World of Warcraft nos remetem à mitologia, a categorias antropológicas, mesmo que pareçam ingênuos aos pseudo intelectuais.
Conquistar o respeito como arte elevada é um desafio que leva tempo. É preciso superar o preconceito contra o novo e é preciso que o novo mostre a que veio. Não é só o videogame que luta por reconhecimento. Muita gente acha que fotografia não é arte. Histórias em quadrinho, então, que absurdo! Da televisão nada se aproveita segundo os tradicionalistas. Para piorar, tem gente que separa as manifestações artísticas em grande arte e artes menores. Convenhamos, existe arte em toda parte. Arte é tudo que chamamos de arte e geralmente é aquilo que nos diz algo sobre a experiência de ser humano. A capacidade de gerar beleza, pensamento e sentimento não é exclusividade de meia dúzia de formas tradicionais de expressão. Arte pode existir no design de um carro, na proteção de tela do computador e na roupa que vestimos. Quem não vê isso, é porque não leva jeito para artista, nem para crítico.
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